A Jennifer Moyer
Abri um livro e, antes de começar a lê-lo, me fixei na dedicatória da primeira página. Dizia: À memória de Jennifer Moyer, que deixou tudo melhor do que havia encontrado. É o que todos nós gostaríamos de ver escrito no nosso obituário, imagino.
Desconheço quem seja Jennifer Moyer, mas simpatizei com essa moça (garanto que ela nunca deixou de ser moça, mesmo que tenha morrido aos cem). Só as pessoas de alma jovem e sadia é que entendem que a gente não vem ao mundo para sugá-lo, para retirar dele o suco possível e deixar para trás o nosso lixo. Encontramos o mundo de um jeito, ao nascer. É uma questão de honra que ele esteja melhor ao partirmos.
Mas não é tarefa fácil. Eu desanimo quando vejo a quantidade de pessoas grosseiras que se reproduzem feito gremlins.
[…]
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, 38 ed., 2012, p. 123.
As frases abaixo foram extraídas do livro “A Queda”, de Diogo Mainardi (Rio de Janeiro: Record, 4. ed., 2012).
Assinale aquela frase em que a palavra “que” é empregada com a mesma função que em “… Moyer, que deixou tudo melhor do que havia encontrado.”
Eu renunciara às minhas veleidades pessoais por algo muito maior do que eu. (p. 84)
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