Para responder a questão proposta, leia o texto abaixo.
ALMA FATIGADA
Cruz e Sousa
Nem dormir nem morrer na fria eternidade! mas repousar um pouco e repousar um tanto, os olhos enxugar das convulsões do pranto, enxugar e sentir a ideal serenidade. A graça do consolo e da tranquilidade de um céu de carinhoso e perfumado encanto, mas sem nenhum carnal e mórbido quebranto, sem o tédio senil da vã perpetuidade. Um sonho lirial d’estrelas desoladas, onde as almas febris, exaustas, fatigadas possam se recordar e repousar tranquilas!
Um descanso de Amor, de celestes miragens, onde eu goze outra luz de místicas paisagens e nunca mais pressinta o remexer das argilas!
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